O intuito desse post não é fazer apologia a obesidade, mas simplesmente questionar os motivos dessa neurose planetária pela magreza.
Querer ser magra, e fazer loucuras pra isso (eu já fiz TODAS!), simplesmente porque é preciso se adequar a um padrão estabelecido pela mídia e festejado pela sociedade é pequeno demais, é fútil demais, é superficial demais.
Querer ser magra porque o excesso de peso te incomoda, te limita ou te machuca é extremamente válido, mas se a necessidade de emagrecer estiver atrelada a necessidade de aceitação, de corresponder as expectativas alheias, é hora de começar a rever alguns conceitos.
Eu encaro a necessidade de emagrecer sob duas vertentes: saúde física e saúde psicológica.
Quando o excesso de peso se transforma em problema de saúde, quando causa doenças, quando compromete a integridade física, emagrecer é preciso e não tem conversa.
Me parece irreal estar doente, saber o que pode eliminar ou controlar aquela doença e não agir.
Nesse caso, é hora de procurar apoio psicológico e emagrecer a quantidade necessária para controlar e/ou eliminar a doença.
Todo mundo consegue? Não! É fácil? Também não! Mas a medicina vem evoluindo rapidamente e hoje existem inúmeros tipos de ajuda para quem precisa reduzir a gordura corporal.
Nesse caso, vale lançar mão de tudo mesmo, porque com saúde não se brinca e ponto final.
A outra questão envolve a saúde psicológica, o bem estar emocional, o amor próprio, a auto aceitação e a autoestima.
Se o seu excesso de peso vem impedindo que você tenha uma vida plena de significado, que você goste de você, que você se ache o máximo, exatamente como você é, tá hora de parar e avaliar o que vale mais a pena, continuar gordinha ou encarar uma reeducação alimentar e mental.
Porque o que não dá, mesmo, é passar toda a vida se escondendo, se detestando, se diminuindo e sentindo vergonha do que vê no espelho.
Isso sim é inconcebível!
No próximo post a gente conversa um pouquinho sobre autoestima, tá?
Beijos
Ju