É engraçado como, atualmente, as unhas transformaram-se, praticamente, em acessórios, porque né, são tantos e variados esmaltes e apetrechos que muita gente fica, de verdade, confusa.
Nunca fui muito de esmaltes e muito menos de unhas decoradas, não por preconceito, mas por costume mesmo. Na verdade nunca tive “vaidade” para unhas, e as minhas, que são quadradinhas, sempre foram curtas, já que mantê-las grandes é um trabalho a mais. Além disso, como vivo mexendo com terra (sim, já disse que sou idosa e adoro cuidar do meu jardim!), unha grande não combina.
Então, por esses motivos, quase nunca falo de unhas por aqui, mas hoje uma leitora, a Camilla Rezende, me questionou quais são os esmaltes clássicos, aqueles que jamais saem de moda, e que podem ser usados, sem medo de pegar vexame, em qualquer ocasião.
Não acredito em regras, e acho que isso é muito variável, porque, afinal, depende da personalidade da pessoa, do seu ambiente de trabalho e dos locais que ela frequenta. Assim, não acho que fique bem pra uma advogada (estou falando por mim), ir para uma audiência com unhas decoradas com orelhinhas das Minnie, o que seria normal pra alguém que trabalhe em ambientes mais criativos, por exemplo.
Eu, Ju, alterno entre os esmaltes tipo “misturinha”, como o “Renda” ou um vermelho fechado. Vez ou outra, só para “perturbar o ambiente”, arrisco um marrom ou até, quem sabe, um rosa. Fora esses, não me arrisco, porque não combina comigo, mas tenho várias amigas que fazem misturebas lindas e minha mãe, que é super antenada em unhas, usa verde, azul, roxo e etc.
Então, os clássicos, pra mim, dividem-se nos neutros e nos vermelhos.
Mas quais são os neutros? Esmalte neutro pode ser branquinho, bege, “café com leite”, creme, ou variações dessas cores. Acho que até os beges mais escuros entram nessa categoria, mas é preferível que esses “neutros” sejam opacos, com zero de glitter ou similares.
Esses tons ficam bem em qualquer formato de unha e “cabem” em qualquer ambiente.
Quando opto pelos clarinhos, vou de “Renda” ou então faço uma misturinha de algum branco ou bege com o Elegance, da DNA Italy, que é um nude lindo. Ah, e o Pelle, também da DNA Italy, é um desses nudes que ficam lindos sempre! Desses mais neutros, gosto muito, também, de um que é um bege rosado, o “Clássico”, da DNA Italy.
Fazendo oposição aos nudes, temos os vermelhos, nos mais variados tons, dos mais abertos, que puxam para o laranja ou coral, aos mais fechados, que “puxam” pro bordô. Há quem não goste, mas vermelho é, e sempre será, um clássico.
Adoro esmalte vermelho e quando uso é quase sempre a mesma coisa: Gabriele, da Colorama, ou Gabriele com uma camada de Rebu por cima, da Risqué.
Essa semana fiquei meio apaixonadinha por uns que chegaram aqui em casa da DNA Italy e me joguei no marrom (Holiday), mas já tô agoniada para voltar para os clarinhos!
Ah, e dificilmente eu compro algum esmalte mais caro, porque não fico como vivo com a mão nas minhas plantas, eles não duram, não importa se são caros ou baratos. Então… Melhor economizar, né?
Beijos
Ju Lopes