A Bianca perguntou lá no Face o que eu achava sobre o ácido glioxílico, e resolvi transformar a resposta em um post.
Partindo do princípio, só é possível alisar um cabelo “quebrando” as pontes de enxofre da cistina, e isso se faz com ativos como o tioglicolato, a guanidina, e os hidróxidos, por exemplo.
Além desses ativos, o formol também consegue quebrar essas pontes e mudar a estrutura dos fios.
Como o formol, queridinho da mulherada durante muito tempo, foi crucificado em praça pública (diga-se, no Fantástico), com toda a razão, começou uma busca por novas soluções.
Daí surgiram as escovas de ácido glicoxílico e carbocisteína, que prometem alisar os fios sem causar danos.
O ácido glioxílico, conhecido como ácido formilfórmico , é um ácido aldeídico, assim como o formol.
É esse ácido que possui ação desestruturadora e que rompe as estruturas da cisteína, “quebrando” as pontes de enxofre e alisando os fios.
Esse assunto já foi tema de palestra no Congresso de Tricologia, e a Profª Dra. Maria Valéria Robles, que faz parte da Câmara Técnica da Anvisa, foi clara quanto ao assunto: ácido glioxílico, quando aquecido, se transforma em formol!
Nas palavras dela, “o ácido glioxílico é o formol disfarçado”.
Precisa dizer mais alguma coisa?
Bom, caso tenha algum químico por aqui (ou um tricologista) peço que explique nos comentários como a coisa funciona, tá?
Já entrei em contato com um tricologista e assim que receber a resposta para todas as minhas dúvidas, publico aqui!
Beijos
Ju Lopes