Já passei por corte químico duas vezes, uma recentemente, mas já vi o cabelo emborrachar algumas vezes, então sei mais ou menos o que fazer nessas situações.
A primeira coisa a fazer é, ainda no salão, algum tratamento de emergência, tipo Extreme Up, ou outro tratamento reconstrutor potente para tentar repor a massa perdida e dar força aos fios.
Isso deve ser feito imediatamente, justamente para tentar evitar danos maiores.
Aproveite e tente negociar com a cabelereira um pacote de tratamento, já que você vai precisar de muitas sessões e isso costuma custar bem caro.
Sim, em alguns casos é preciso fazer reconstruções semanais, intercalando com hidratações potentes, mas, na maioria das vezes, o recomendado é que a reconstrução seja feita de 10 em 10 ou de 15 em 15 dias, para evitar a sobrecarga de reconstrução, que leva os fios a “partirem”.
Vale lembrar que as hidratações também são essenciais nesse período, pois os fios perdem, além de massa capilar, água, e fazer reposição hídrica é indispensável para o sucesso do tratamento, até porque antes de reconstruir é preciso hidratar.
Invista também em um bom kit de shampoo, condicionador e leave-in, que pode ser reconstrutor ou hidratante (mais sobre isso no próximo post!).
Uma dica MUITO importante: não deixem os fios molhados!
Pode parecer contraditório, já que o calor do secador estraga os fios, mas o fato é que, no salão onde estou tratando o cabelo desse último corte químico, me recomendaram secar os fios imediatamente após a lavagem e percebi que isso ajuda sim, porque cabelo elástico e molhado é uma combinação perigosa, porque os fios embaraçam muito, embolam horrores e isso torna mais fácil a “quebra”.
Além disso, a pausa nas lavagens deve ser de dois dias.
O motivo? Bom, quando a gente lava o cabelo e aplica algum tratamento, mesmo que seja um condicionador potente, secando em seguida, os nutrientes são depositados nos fios e ocorre um “selamento” temporário devido ao uso do secador.
Para que o efeito seja mais efetivo, esses nutrientes precisam permanecer no interior do fio, senão é jogar dinheiro fora!
Mais sobre corte químico nos próximos posts, tá?
Beijos
Ju Lopes