Muitas mulheres estão adiando a maternidade, o que faz com que muitas delas tentem engravidar entre os 30 e os 40 anos. Seja por estar à espera de uma relação estável, seja por buscar a estabilidade financeira e profissional, ou até mesmo por ter dúvidas sobre a maternidade ou por incerteza do desejo de ser mãe, a verdade é que existe um fator biológico que atrapalha e muito as chances de conseguir engravidar após os 40 anos.
Assim, após essa idade, a chance da mulher engravidar naturalmente é de apenas 5%, já que há uma queda da fertilidade feminina ao longo dos anos, devido às alterações hormonais, o aparecimento de complicações médicas ginecológicas e alterações na produção de óvulos. Além disso, mesmo com os avançados tratamentos para infertilidade, ainda pode acontecer da mulher sofrer abortos espontâneos, por conta de problemas no endométrio, que é onde o bebê se fixa para se desenvolver.
Há um outro risco: com o avanço da idade, os óvulos também envelhecem, o que leva a um aumento nas chances de ocorrerem alterações genéticas, por isso, a Síndrome de Down, por exemplo, é muito mais comum em bebês de mães mais velhas. A tendência é que, quanto maior a idade da mãe, maiores riscos de alterações genéticas e de que a mãe apresente outros problemas, como diabetes gestacional e hipertensão.
Apesar de todos estes riscos, é possível sim, ser mãe após os 40 anos. Existem vários métodos e tratamentos que favorecem a gravidez, bem como o acompanhamento médico. Assim, o aconselhamento médico é muito importante para as mulheres que desejam engravidar, para que sejam realizados exames para identificar possíveis complicações, exames de fertilidade, bem como exames pré-natais de diagnóstico de alterações genéticas, como a amniocentese.
Para não ter surpresas, é preciso que a gravidez seja bem planejada, cuidando bem da alimentação e fazendo todos os exames ginecológicos anualmente, antes de tentar engravidar, e consultar médicos especialistas em fertilidade, para que ele avalie as condições fisiológicas e faça as recomendações necessárias.
Beijos!
Amanda Carvalho ([email protected])