Mais fraco na sua categoria, o ácido mandélico é um despigmentante de pele que promove o clareamento das manchas ocasionadas pelo atrito dos métodos depilatórios, pelas alergias, pela melasma, pelas sardas e pelo sol. Por ter uma concentração menor, em relação ao ácido glicólico, o ácido kójico e a hidroquinona, o ácido mandélico é a alternativa buscada por pessoas que se expõem ao sol durante o expediente de trabalho, já que quem realiza este tipo de tratamento de pele necessita se resguardar dos raios ultravioletas e aplicar protetor solar constantemente para não ocasionar o efeito contrário ao desejado de fato.
Os produtos cosméticos disponíveis no mercado da beleza são controlados por órgãos relacionados à saúde, motivo pelo qual possuem uma concentração bem mais baixa de ácidos, sendo ideais para manchas bem clarinhas. Já quem necessita clarear uma mancha mais escura deve decorrer às farmácias de manipulação ou aos dermatologistas para saber o melhor para o seu caso. Geralmente aplicado no rosto para diminuir manchas pelos motivos já citados, bem como cicatrizes de acne, o ácido mandélico promove a expulsão de células mortas da superfície da pele, que descamam e dão lugar para celulas saudáveis que chegam da epiderme mais profunda.
Depois de uma sessão de ácido mandélico, a pele vai ficar mais sensível, sendo necessário esperar algum tempo antes de usar maquiagem, hidratantes ou produtos com compostos químicos. Quem faz o tratamento estético em outras regiões do corpo, por sua vez, como, por exemplo, nas axilas, deve tomar cuidado com os desodorantes com álcool. Tudo isso porque cada pele reage de uma forma diferente e pode acontecer alguma reação alérgica em algumas pessoas. O produto que deve ser “usado e abusado” na região submetida ao tratamento é protetor solar, tanto de dia quanto de noite, reaplicando a cada três horas.
Se você não proteger a pele tratada com protetor solar e se expor ao sol, você pode acabar escurecendo ainda mais as manchas que estão sendo clareadas, ou seja, promover o efeito contrário ao desejado, que é clarear as manchas da pele. Outras finalidades do ácido mandélico são para o rejuvenescimento (rugas e linhas finas), para o descontrole de tonalidade de pele e para a oleosidade excessiva. Após uma sessão, a região ficará avermelhada, o que é normal, e após alguns dias a pele vai começar a descamar. É importante não forçar a descamação com as mãos para não agredir a pele e deixá-la acontecer.
Com propriedades antissépticas, o ácido mandélico é um despigmentante cuja matéria prima é obtida através da extração das amêndoas amargas. Além dos benefícios já citados, o ácido mandélico promove a redução das inflamações, dos poros e dos cravos. Em produtos cosméticos comuns que são adquiridos sem receita médica, a concentração de ácido mandélico gira em torno de 6%, sendo complementado com outros ativos que não são prejudiciais para o manuseio sem a presença de um dermatologista profissional. Em farmácias de manipulação, a receita terá 3% de ácido mandélico para renovação celular, 5% para esfoliar a pele e 10% para rejuvenescimento.
Contudo, quando a imperfeição, por exemplo, é uma mancha escura na axila, ocasionada pelo forte atrito dos métodos depilatórios que resultaram em queimaduras e alergias, deve-se ir especificamente para uma clínica de estética, onde o dermatologista fará sessões de tratamento com ácido mandélico a partir de 30% de concentração, sendo que, devido ao seu poder de clareamento e poder de corrosividade, a sua comercialização é proibida pelos órgãos de saúde. A recuperação dos tratamentos com ácido mandélico nestas concentrações altas é a mesma das concentrações baixas, mas com cuidados redobrados quando o assunto é protetor solar, descamação e resguardamento do sol.