Dieta, dieta, dieta… Quantas vezes por dia vocês ouvem falar disso? Quantas são as dietas que vocês conhecem? Quais são as que já tentaram? Centenas, com certeza.
O engraçado é que quanto mais se fala em dieta e se escreve sobre dieta, mais gordas as pessoas ficam, o que é um paradoxo enorme, porque se existe informação disponível e acessível, qual a justificativa para que as pessoas fiquem mais e mais gordas? Se as pessoas sabem o que é preciso fazer para emagrecer, porque não emagrecem?
Porque, a princípio, nada disso funciona e se funcionar é temporário. E não funciona porque excesso de peso é sintoma e tratar o sintoma não extermina a causa. Só se elimina o excesso de peso tratando a causa que, quase sempre, é emocional.
Existem exceções? Claro, existem doenças que levam ao aumento de peso e coisas similares, mas isso são exceções e exceções que servem para confirmar a regra.
Uma análise realizada publicada pelo American Psychologist constatou que “fazer dieta é, na verdade, um prognóstico consistente sobre o futuro ganho de peso”. Essa mesma análise afirmou que as dietas não funcionam a longo prazo, pois a grande maioria das pessoas que perdem peso fazendo dieta recuperam tudo em até cinco anos. Mais que isso, constatou-se que 1/3 das pessoas que fazem dieta ficam ainda mais gordas do que antes, depois de pouco tempo.
Milhares são os casos de pessoas que fazem redução de estômago, acreditando que aquela é a salvação e acabam engordando tudo de novo em pouco tempo.
Mas se, a princípio, as dietas não funcionam, o que fazer para emagrecer definitivamente?
Fora os casos de doenças e distúrbios que levam ao excesso de peso, é preciso tratar o emocional, o psicológico. É preciso saber o que leva a pessoa a fazer da comida a sua válvula de escape, a sua fonte de prazer. Sim, porque hoje nós comemos por tudo e tudo é motivo para comer. Se estamos tristes, comemos, se estamos felizes, comemos, se estamos frustrados, comemos, se o namoro acabou, comemos, se estamos ansiosos, comemos, enfim, se qualquer coisa acontece, nós corremos para a comida.
É, a comida é uma fonte imediata de prazer e isso ninguém pode negar, então, talvez por isso, seja a “muleta” da maioria de nós. Mas viver apoiado em muletas emocionais não vale a pena, porque nós não precisamos disso.
O que precisamos, na verdade, é curar as nossas dores emocionais, cicatrizar nossas feridas e investir no “autoamor”, porque quem se ama profundamente não se mutila, não se permite viver apoiado no que quer que seja.
Precisamos investir em autoestima, precisamos investir em “autoamor”, precisamos investir em “autocuidado”, precisamos investir em nós mesmas. Você precisa se amar profundamente, se aceitar profundamente, se respeitar profundamente e só assim a comida deixará de ser seu vício, sua muleta, seu apoio.
Quando a sua autoestima estiver “no céu”, quando você conseguir se amar, se aceitar e se respeitar, tudo se transforma, inclusive o seu corpo!
Beijos
Ju Lopes