São vários os tipos de adoçante disponíveis no mercado e para escolher corretamente qual o melhor para sua dieta é preciso conhecer um pouco mais sobre cada um deles.
A sacarina, que é bem utilizada na indústria alimentícia e cujo poder adoçante chega a 500 vezes mais que o açúcar, foi o primeiro adoçante sintético descoberto.
A maior desvantagem é o gosto “amargo” que fica após a ingestão. Em compensação, é estável quando submetido a altas temperaturas e é de fácil solubilidade.
Além disso, existem estudos que relacionam o seu uso com o câncer, o que fez com que ele caísse em desuso.
Outro adoçante artificial muito conhecido é o ciclamato, facilmente encontrado na formulação de bebidas dietéticas.
Seu poder adoçante é bem menor que o da sacarina, adoçando “apenas” 30 vezes mais que o açúcar.
As duas maiores vantagens são a isenção de calorias e o menor gosto residual.
Vale lembrar que, assim como a sacarina, ele não é metabolizado pelo organismo e é estável em altas temperaturas.
É proibido em vários países do mundo, já que existem estudos que relacionam o seu uso com o câncer, mas permitido aqui no Brasil por “falta de provas”.
O aspartame possui sabor mais branco e deixa menos resíduos de amargor na boca, tendo potencial adoçante elevado, de, em média, 200 vezes mais que o açúcar comum.
É muito utilizado na indústria alimentícia e possui baixo teor calórico, mas é sensível a altas temperaturas e vem sendo considerado cancerígeno.
Aqui no Brasil é liberado e considerado seguro.
A sucralose possui um poder adoçante 600 vezes maior que o açúcar, não é metabolizado pelo corpo, é isento de calorias, estável em altas temperaturas e resiste bem ao armazenamento prolongado.
Entretanto, também já foi relacionado ao câncer, assim como o acesulfame, que chegou a ser proibido em alguns países em 1988.
A frutose – que é encontrado nas frutas, e também no mel, nos cereais e nos vegetais – é muito utilizada na fabricação de alimentos para diabéticos, já que é metabolizado no fígado, mas sem a presença de insulina.
Como contém calorias, é preciso ser consumido com cuidado por quem deseja emagrecer.
Já a tagalose – que é produzido através do açúcar do leite – contém, em média, 1.5 calorias por grama, sendo bem tolerado, mas pouco conhecido.
Por fim, a stévia, que é um adoçante natural com poder adoçante 300 vezes maior que o açúcar.
É considerado seguro, não apresenta contraindicações e é bem tolerado.
Entretanto, apresenta um gosto residual marcante.
No próximo post falo mais sobre a stévia, que é uma opção segura e saudável!
Beijos
Ju Lopes