Vocês já ouviram falar no Freekeh? Eu também não conhecia, e ele é, na verdade, o trigo, só que colhido antes do amadurecimento completo, quando ainda está verde, e, por isso, ele também é conhecido como trigo verde, sendo que após a colheita ele passa primeiro pela secagem e depois é tostado.
Qual a diferença dele para o trigo “normal”, afinal? A grande diferença é que o Freekeh é bastante rico em fibras (1oo gramas do produto contém, em média, 16 gramas de fibras). Achou pouco? Pois saiba que a mesma quantidade de quinoa conta com apenas 5 gramas de fibras. Isso significa que esse grão garante maior saciedade, o que ajuda nos processos de emagrecimento e manutenção do peso. Além disso, regula o intestino, melhora o funcionamento intestinal e manda pra bem longe as toxinas que causam tanto mal ao organismo, ajudando, ainda, a controlar o colesterol e a diabetes.
Como é um alimento de baixo índice glicêmico, não eleva a produção de insulina, que, dentre outras coisas, gera a produção de gordura.
Além do baixo índice glicêmico, o freekeh é pobre em gorduras, o que é muito bom, os carboidratos presentes na sua composição são pouco absorvidos pelo corpo e sua quantidade de proteínas é bem relevante.
O freekeh possui uma quantidade boa de minerais, sendo nutricionalmente rico e benéfico para o organismo. Contém selênio, magnésio, zinco e carotenos, como a luteína e a zeaxantina.
Como possui muito selênio, ajuda o organismo na produção de antioxidantes que combatem os radicais livres. O magnésio e o zinco, por outro lado, turbinam a imunidade e ajudam, dentre outras coisas, na beleza, pois potencializa o crescimento dos fios e fortalece as unhas, evitando que elas fiquem quebradiças e frágeis.
Já os carotenos são antioxidantes potentes, sendo muito bons pra prevenir e combater problemas na visão, inclusive a degeneração macular.
Todo mundo pode consumir? Não, infelizmente!
O problema é que o freekek, assim como o trigo, contém glúten, mas em menos quantidade que o trigo maduro. Mesmo assim, os celíacos e as pessoas que possuem sensibilidade ao glúten não podem consumi-lo.
O glúten vem sendo pouco indicado inclusive para quem não tem intolerância ou sensibilidade, mas os benefícios proporcionados por esse grão são tão grandes que compensam essa “pequena falha”.
Aqui no Brasil não é muito fácil encontrar esse grão, mesmo nas grandes cidades, mas nas lojas especializadas, em muitas poucas, diga-se de passagem, já é possível encontrá-lo. Os preços desanimam, mas a tendência é que, com a popularização do produto, os preços caiam e passe a ser encontrado mais facilmente.
O legal é que dá pra usá-lo para preparar vários pratos, como saladas e sopas, por exemplo. É só colocar pra ferver, esperar amolecer e consumir, assim como fazemos com a quinoa e outros grãos.
Não se deve, entretanto, consumir esse produto diariamente, mas apenas uma ou até duas vezes por semana, e sempre em porções moderadas, devido a quantidade de glúten.
Alguém aqui já viu o freekeh? Nunca encontrei aqui na Bahia!
Beijos