Andei falando dia desses sobre auto-estima e queria muito encontrar um livro que tratasse de forma prática essa questão. Acabei colocando minha estante de livros abaixo ( nunca resisto a um livro impresso, adoroooo o cheiro…) e lá no fundo, velhinho e empoeirado estava esse pequeno tratado sobre a auto-estima.
Centenas de milhares de livros já foram escritos sobre esse tema, mas o legal desse livro é que o autor se propõe a estimular a auto estima por meio da ação, com exercícios físicos e mentais específicos.
A auto-estima pode e deve ser trabalhada em cada um de nós, para que possamos romper esse ciclo de pensamentos e comportamentos destrutivos que é o responsável por uma infinidade de problemas de ordem emocional, psicológica e até física.
Esse é o tipo de sentimento que afeta toda a nossa vida, a forma como nos relacionamos com o outro, com o mundo e com nós mesmas, como buscamos (ou deixamos de buscar) os nossos sonhos, como nos relacionamos emocionalmente, como agimos no trabalho e tudo o mais que se possa imaginar, pois uma pessoa com problemas de se fecha para o mundo, se julga inferior e deixa de viver uma vida potencialmente rica e plena de significado.
O processo de construção de uma auto-estima positiva não é fácil, mas também não é impossível…É um trabalho diário de autoconhecimento e auto aceitação, mas apesar de árduo vale muitíssimo a pena!
Eu entendo assim: nós merecemos uma vida plena, alegre, rica e feliz, e a auto-estima é fator determinante na conquista dessa vida que a gente merece, então a gente tem que fazer o possível e o impossível para desenvolvê-la.
Nas palavras do autor:
Não é necessário que nos odiemos antes de aprender a nos amar mais; não é preciso nos sentir inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos de nos sentir miseráveis para querer expandir nossa capacidade de alegria.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual.
Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos” (citando um poema de A. E. Housman), uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais alegria teremos pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.
O livro é pequeno (65 páginas) e disponível em versão digital ou papel.