Desde os tempos antigos a aromaterapia e os óleos essenciais vêm sendo utilizados devido a seus efeitos benéficos para o corpo, para a mente e para o espírito. Seu uso era comum em todos os continentes, e das mais diversas formas, sendo que existem indícios, que não são poucos, de que eles (os óleos essenciais) estavam presentes na vida diária das mais diversas culturas, tanto nos rituais quanto para o tratamento de doenças de todos os tipos.
Seu uso, aliás, foi o que permitiu, de certa forma, a sobrevivência da população, pois naquela época não existiam remédios, eles eram utilizados como anti-sépticos, como anti-inflamatórios, como antivirais, como “armas” contra as epidemias que se alastravam vez ou outra, bem como no alívio de dores, queimaduras, picadas de insetos e mordidas de animais, dentre centenas de outras coisas.
Outro uso comum dos óleos essenciais naqueles tempos era para limpar os aposentos, cuidar da higiene íntima, facial, corporal e capilar, além de serem usados como meio de melhorar as “relações sociais”, pois os cheiros, como se sabe hoje, influenciam na forma como as pessoas reagem.
Pra vocês terem uma ideia de como a coisa é antiga, sabe-se que em 5.000 a.c. os povos que viviam na região que hoje é o Paquistão utilizam os óleos essenciais nos banhos públicos, para se purificar dos males. Nos Papiros Eber, dos egípcios, onde constam mais de 900 tipos de remédios naturais, os óleos essenciais eram descritos como preciosidades, que naquela época eram mais caros que o ouro e a prata, sendo que eles eram utilizados como anti-séptico para a mumificação dos mortos e também para o preparo de remédios.
Esse é um fato tão interessante e real que quando, em 1922, foi aberta a tumba de Tutankamon, exalou-se a fragrância de flores e madeiras oriundas dos óleos essenciais que foram colocados ali três mil anos antes.
Já nos tempos modernos, a aromaterapia foi “redescoberta” por René Gattefosse, um químico francês que, por acidente, queimou as mãos em seu laboratório e mergulhou as mãos em “lavandula”, que, como se sabe, alivia e cura queimaduras. A sua cura foi tão rápida que ele empenhou-se em descobrir como os óleos essenciais funcionavam no organismo e no sistema nervoso. Passou, então, a estudar as propriedades químicas dos óleos essenciais e a registrar, pela experiência, os usos de cada óleo.
Uma das grandes descobertas dele foi que, se a a estrutura molecular for pequena, como é nos óleos essenciais, a pele consegue absorver substâncias oleosas.. Foi mais longe ainda e publicou um livro onde sustenta que a inalação de determinados aromas afasta a ansiedade, a tristeza e a depressão.
Atualmente, a aromaterapia e o uso de óleos essenciais vêm conquistando cada vez mais espaço, e já são inúmeros os estudos que demonstram a utilidade e as indicações de cada óleo essencial tanto para ajudar no tratamento de doenças quanto para equilibrar o emocional, o mental e o espiritual.
Já experimentaram algum óleo essencial? Gostam do tema? Deixem nos comentários que, caso queiram, posso fazer mais posts sobre o assunto!
Beijos
Ju Lopes